quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Ao futuro eu

 








Como última tarefa do ano meu professor mandou todos da turma escrever uma carta para "o seu futuro". Aqui estou eu, escrevendo uma carta para um futuro eu que não sabe como vai estar. Seja num futuro próximo, ou num futuro distante.

O que mais me deixa preocupado é o medo de errar, talvez essa sensação nunca mude (e quando ler isso no futuro, acabe percebendo que não mudei nada. Ou talvez tenha mudado.) O medo de errar porque não sei que destino quero para minha vida, apesar das notas boas em todas as matérias, ainda não escolhi um curso para fazer a faculdade.

Eu, no auge dos meus 18 anos não preciso decidir nada, certo? Um garoto no auge dos seus 18 anos não deveria fazer escolhas tão importantes. Agora não importa se sempre fui bom em exatas, ou se meu poder de convencimento foi muito útil em debates.

Não importa porque não sei o que fazer, e provavelmente no futuro vou ler esta carta e pensar o quão idiota fui até ser o que serei. Mas o que será isso? Ao menos que eu não seja nada, aí perceberei (de novo) quão idiota eu fui por não ter sabido fazer escolhas.

Mesmo pensando que meu futuro possa me achar um idiota, não posso permitir que esse pensamento faça confusões em minha cabeça. Meu objetivo final é, e somente é, escolher uma profissão. Alguma que eu saiba que vou gostar e que terei todas as informações necessárias para atuar nela.

Meu futuro eu pode ler isso daqui há 15 anos e achar coisas completamente diferentes do que eu escrevi agora. Mas, pensando de novo, meu futuro eu também é amanhã. 

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