…
era como se, repentinamente, tudo que tanto ouvi tivesse se tornado
realidade! Finalmente compreendi aquela sensação de plenitude da
qual todos me falavam. A única certeza que passei a ter foi a de que
nunca mais deixaria de me sentir assim, tomado por teus mais ínfimos
detalhes.
Tomado,
invadido por um turbilhão de imagens tuas! Nem mesmo Van Gogh seria
capaz de criar tela tão intensa quando tua presença em meu viver.
Mas eu tinha que estragar tudo, não tinha?
Simplesmente
não sei porque fui dizer asneira tamanha. O que tivemos foi muito
além de amar, posto que não prendeu-se às amarras impostas pelas
relações humanas! Sem obrigações por nenhuma das partes, muito
menos mal entendidos. Tudo fluía. Até quando teu segredo foi posto
à mesa, tudo fluiu.
Jamais
aprendi tanto e, por isso, te agradeço imensamente. Sabe, nada mais
me prende a antigos receios. Agora, meu bem, sei que a vida só se
constrói quando o medo não mais habita nossos corações. Não temi
nem temo te perder porque te carregarei em todo o meu ser! Assim como
não guardo rancor algum desta pessoa que tens ao teu lado e que,
inesperadamente, trouxe meu sonho de volta ao chão. A ele, nunca se
doará como o fez comigo; a mim, nunca se doaria como o faz com ele.
Obrigado
por esses dois dias.
Mais
uma vez, meu bem, meu bem, meu bem… Obrigado por me tornar mais eu,
mais meu. Certamente vou ser mais feliz.
. . .
Bip.
Você não possui novos recados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário