sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Sonhos


         … era como se, repentinamente, tudo que tanto ouvi tivesse se tornado realidade! Finalmente compreendi aquela sensação de plenitude da qual todos me falavam. A única certeza que passei a ter foi a de que nunca mais deixaria de me sentir assim, tomado por teus mais ínfimos detalhes.

        Tomado, invadido por um turbilhão de imagens tuas! Nem mesmo Van Gogh seria capaz de criar tela tão intensa quando tua presença em meu viver. Mas eu tinha que estragar tudo, não tinha?

          Simplesmente não sei porque fui dizer asneira tamanha. O que tivemos foi muito além de amar, posto que não prendeu-se às amarras impostas pelas relações humanas! Sem obrigações por nenhuma das partes, muito menos mal entendidos. Tudo fluía. Até quando teu segredo foi posto à mesa, tudo fluiu.

         Jamais aprendi tanto e, por isso, te agradeço imensamente. Sabe, nada mais me prende a antigos receios. Agora, meu bem, sei que a vida só se constrói quando o medo não mais habita nossos corações. Não temi nem temo te perder porque te carregarei em todo o meu ser! Assim como não guardo rancor algum desta pessoa que tens ao teu lado e que, inesperadamente, trouxe meu sonho de volta ao chão. A ele, nunca se doará como o fez comigo; a mim, nunca se doaria como o faz com ele.

          Obrigado por esses dois dias.

         Mais uma vez, meu bem, meu bem, meu bem… Obrigado por me tornar mais eu, mais meu. Certamente vou ser mais feliz.

. . .

            Bip. Você não possui novos recados.



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