Olhei para o espelho,
A figura me encarou.
Ela não é como era.
E também não sabia o que a chamou.
Ela achou que já soubesse.
Bem, achou que achou,
Pois era a tempestade em copo d'água.
E, então, tudo à sua volta se apagou.
As luzes foram embora,
Ela se viu sozinha no escuro.
Então, um ponto se acendeu lá fora.
Você chegou e iluminou tudo.
A figura se viu em um corredor.
Os cachos carregados pela ventania.
Uma porta.
E você era a palavra "saída".
Ela empurrou a porta.
Rápido de mais.
A luz a cegou,
Mas ela se sentiu em paz.
Da luz vinha um anjo,
Um anjo de asas negras.
Ele lhe estendeu a mão.
Ela se afastou para a beira.
Beira?
Sim, a beira de um penhasco.
Penhasco chamado Morte.
O anjo tentou segurar a figura, espantado.
A figura desapareceu na escuridão.
Pena que não foi na das asas.
O anjo só queria seu amor,
Pensou, enquanto chorava.
Ele se afastou um pouca da beira e correu.
Correu até não encontrar mais chão.
Se ela se foi, ele também deveria ir.
Enquanto caía, pena por pena voava em direção ao nada.
Qualquer coisa sua
Um "oi", um aceno,
Era só o que eu queria.
Mas não,
Eu já nem me reconhecia
Me afastei do espelho.
Corri.
Corri para o nada, me lancei para o mundo.
E, então, renasci.
A figura me encarou.
Ela não é como era.
E também não sabia o que a chamou.
Ela achou que já soubesse.
Bem, achou que achou,
Pois era a tempestade em copo d'água.
E, então, tudo à sua volta se apagou.
As luzes foram embora,
Ela se viu sozinha no escuro.
Então, um ponto se acendeu lá fora.
Você chegou e iluminou tudo.
A figura se viu em um corredor.
Os cachos carregados pela ventania.
Uma porta.
E você era a palavra "saída".
Ela empurrou a porta.
Rápido de mais.
A luz a cegou,
Mas ela se sentiu em paz.
Da luz vinha um anjo,
Um anjo de asas negras.
Ele lhe estendeu a mão.
Ela se afastou para a beira.
Beira?
Sim, a beira de um penhasco.
Penhasco chamado Morte.
O anjo tentou segurar a figura, espantado.
A figura desapareceu na escuridão.
Pena que não foi na das asas.
O anjo só queria seu amor,
Pensou, enquanto chorava.
Ele se afastou um pouca da beira e correu.
Correu até não encontrar mais chão.
Se ela se foi, ele também deveria ir.
Enquanto caía, pena por pena voava em direção ao nada.
Qualquer coisa sua
Um "oi", um aceno,
Era só o que eu queria.
Mas não,
Eu já nem me reconhecia
Me afastei do espelho.
Corri.
Corri para o nada, me lancei para o mundo.
E, então, renasci.
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