terça-feira, 6 de outubro de 2015

Josisval, 24 anos

 



(Cunhado da vítima)
‒ Pra que isso? Vocês estão malucos? Pra que essa entrevista, aqui não é a Globo não! E tira essa luz da minha...‒ Glup...‒Cara! - Eu disse irritado.

‒ Tá bom, tá bom. Eu falo o que vocês quiserem. Só me deixem me preparar um pouco. ‒ Pego minha garrafa mas um oficial a arranca de minha mão. Vida difícil.

‒ Eu juro que não fui eu seu guarda, não tem como ser eu. Veja bem, veja. Eu sou um cara bacana e direito, trabalho na área de segurança de uma empresa e tenho um salário bom. Não tem porque eu matar aquela garota. Eu nunca mataria Angelica. ‒ Gesticulava de forma engraçada. Como se estivesse torto.

‒ Olha, você quer ver? Nesse dia aí eu tava em casa ouvindo minha radionovela com a patroa, pode perguntar pra ela, eu tava mesmo!

‒ Olha seu poliça. Eu sou um cara de bem, posso ter alguns problemas com a bebida mas nada nunca saiu do controle. Eu gosto....gostava muito de Ange. Em pouco tempo nos demos super bem, ela era muito gente fina. Sabe, antes disso eu até tinha ligado pra ela pra gente sair e beber um pouco. Bater um papo pra gente se conhecer melhor e estreitar laços. Nada de mais. Ela parecia bem como todas as vezes, nada anormal. Mas aí do nada ligam aqui pra casa pra dizer que Ang estava morta! Como você acha que eu não fiquei? Foi horrível!


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