Sabe, eu gosto muito de você. Mas não é pouco não, é pra caralho.
Pra caralho mesmo.
É um negócio, uma coisa, que extrapola os sentidos e sentimentos, limites e afetos, ou qualquer coisa já estabelecida de uma amizade comum.
Algo realmente surreal.
Pensei muito em tudo isso, e o melhor que posso dizer é que é como uma ligação.
Eu disse que era surreal.
Ligação essa que me faz achar que te conheço desde sempre, que não lembra de como era minha vida sem você. É como se eu, desde o ventre, sempre tivesse um pedaço de você pra mim.
Oculto.
E nos meus dias felizes esse pedaço me era causa de risos.
E nos meus dias tristes esse pedaço me era motivo de consolo.
E se alguma vez não sentisse esse pedaço havia razão pra um choro soluçante.
Choro de alagar tudo.
Fisicamente esse pedaço tomou forma pra mim tem um ano.
E que ano devo dizer.
Muitas reviravoltas e acontecimentos nesse mar de sentimentos que se foram e se vão.
E sempre serão.
Sabes bem que te admiro absurdamente. Da mesma forma que os olhos do mundo se voltam pra Monalisa eu me volto a ti e me pego sorrindo com sua beleza e leveza.
Se não sabia sabe agora.
Mas deveria saber.
Afinal tu és maravilhosa.
Você que se volta para os problemas do mundo como um girassol virado pra o sol. Sempre preocupada, sempre atenciosa, sempre presente.
Toda essa história tem uma parte ruim infelizmente. Toda essa narrativa só mostra o quanto dependo de você. Pois você é minha animadora.
E eu não quero que vá embora.
E tu sabes que por ti faço sim querer ser poder.
Veja bem, posso passar o resto do dia, com certeza da vida, elogiando-te e te comparando a tudo de belo que conheço nesse mundo e mesmo assim não seria suficiente para chegar aos pés do seu ser.
Você aceitando ou negando.
Mas quero que saiba que em seus momentos de fraqueza, quando estiver murchinha, eu estarei lá.
Pra te animar.
Pra te nutrir.
Pra te amparar.
Pra te amar.
Pra ser seu pedaço.
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