Já foram tantas
palavras de amor que proferi a vós, amigos, que resta-me pouco de novo para
falar do passado. Decido que já é hora então de falar do futuro. É hora de
saudar os nomes. Nomes que daqui à diante ficarão marcados na minha pele e em
meus pensamentos. Nomes daqueles que me foram tudo quando nada eu tive para
lamentar. Nomes daqueles que, agora que tudo tenho, comemoram as alegrias
comigo. Nomes daqueles com quem divido os segredos mais obscuros de mim mesmo.
Nomes que escondi. Nomes que revelei. Nomes que fazem mais parte de mim do que
quaisquer outros nomes. Nomes que, em segredo, inventei. Nomes que, em segredo,
todos sabiam. Nomes que, mais do que só personagens, são a trama, o enredo e o
cenário da minha vida. Nomes tão espalhados pelo mundo. Nomes tão juntos dentro
de um quarto apertado. Nomes que posso soletrar de trás pra frente.
Os nomes de Paula
Guardado, Carol Caudet, Junior Novaes, Marcos Marinho, Igor Brune, Johanns
Eller, Giovana Ola, Rafaela Dettmar, Tadeu Hückel, Matheus Bernini, Felipe
Cupido, Pedro Paixão, José Cupido, Tomás Paixão, Thiago Borjes, Getúlio Cícero,
Raul Gomes, André Amorim, Luana Dudio, Mariana Omena, Bianca Torquato, Clarissa
Carvalho, Eduarda Pinho, Ingrid Pacheco, Adenor Lira, Pedro Martins, Horácio
Pires, Cauê Barros, Vinícius Jobim, Matheus Henrique, Luciana Leite e Luísa
Christ. Nomes que guardo comigo no fundo do peito.
Porque meu nome, Renan,
é mera invenção como o de todos vocês outrora foi. Mas a vida, e os momentos
que acontecem são mais reais do que qualquer realidade. Não me preocupo em
entender a vida para sobreviver. Tudo o que eu quero é vivê-la e ponto. Ponto
vírgula, sempre que estiver com vocês. E ponto final quando os nossos dias
juntos acabarem. Assim sendo, prefiro terminar este texto com uma vírgula, para
que fique suspensa a narrativa e eu possa completar daqui a alguns anos com
mais momentos de nossa união. Amo vocês,
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